Após um ano, guerra na Ucrânia une Otan e aproxima Rússia e China
Guerra deixou mais de 280 mil mortos em ambos os lados, segundo estimativas, e 13 milhões de pessoas deixaram suas casas na Ucrânia
- Data: 24/02/2023 14:02
- Alterado: 24/02/2023 14:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
A guerra na Ucrânia completa um ano hoje com americanos e europeus cada vez mais envolvidos no conflito, e uma tensão cada vez maior dos Estados Unidos com Rússia e China, rivais históricos que voltam a se alinhar. A guerra deixou mais de 280 mil mortos em ambos os lados, segundo estimativas, e 13 milhões de pessoas deixaram suas casas na Ucrânia. O conflito também popularizou os drones suicidas.
A cada incursão russa em território da Ucrânia ao longo destes 12 meses de conflito, alianças e acordos internacionais tiveram de se rearranjar.
Americanos e europeus, que vinham de anos de distanciamento e atritos durante o mandato de Donald Trump em Washington, reaproximaram-se com rapidez em torno da Otan para dar suporte à Ucrânia e conter o avanço russo rumo o Ocidente.
O apoio aberto a Kiev – algo que nem sequer parecia próximo antes da invasão – materializou-se de maneira mais simbólica na segunda-feira, quando o presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma visita-surpresa à Ucrânia, em uma rara aparição de um chefe de Estado americano em uma zona de guerra onde os EUA ou seus aliados não têm controle sobre o espaço aéreo.
“Um ano depois, Kiev está de pé”, disse Biden em um discurso na capital ucraniana, ao lado do presidente Volodymyr Zelensky. “E a Ucrânia está de pé. A democracia está de pé. Os americanos estão com vocês, e o mundo está com vocês.”