Evandro e Bruno Schmidt vão às semifinais no Major Series de Gstaad

A dupla superou russos e catarianos nesta sexta-feira e disputará medalha na etapa cinco estrelas

  • Data: 12/07/2019 15:07
  • Alterado: 12/07/2019 15:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: CBV
Evandro e Bruno Schmidt vão às semifinais no Major Series de Gstaad

Crédito:Divulgação/FIVB

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A dupla brasileira Evandro e Bruno Schmidt (RJ/DF) avançou nesta sexta-feira (12.07) às semifinais do Major Series de Gstaad (Suíça), etapa cinco estrelas do Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. O time que lidera a corrida olímpica brasileira superou russos nas oitavas de final, e catarianos nas quartas, nos jogos disputados hoje.

Os adversários na semifinal serão os noruegueses Mol e Sorum, neste sábado, às 9h (de Brasília), com transmissão em VT do SporTV 2 às 16h30. Os dois times se enfrentaram duas vezes até hoje, com uma vitória para cada lado. A outra semifinal será entre os holandeses Brouwer e Meeuwsen e os italianos Nicolai/Lupo, uma hora mais tarde.

Evandro e Bruno Schmidt começaram o dia superando os russos Liamin e Myskiv por 2 sets a 0 (21/12, 21/12) nas oitavas de final. Horas mais tarde, pelas quartas de final, triunfo de virada sobre os catarianos Cherif Samba e Ahmed Tijan por 2 sets a 1 (20/22, 23/21, 15/10). Após a vitória, Bruno comentou a reação após a queda no Campeonato Mundial.

“Ir para uma semifinal é sempre algo ótimo, especialmente aqui, um torneio incrível que todos querem disputar e chegar longe. Não tivemos um Campeonato Mundial bom, ficamos aquém do que podemos, tivemos algumas lições. Chegamos aqui pensando em chegar longe, não deixar as coisas escaparem, pensando jogo a jogo, dia a dia”, disse Bruno.

O bloqueador Evandro também analisou a evolução da dupla no torneio, o segundo mais importante do ano, e comentou a semifinal contra os noruegueses.

“Estamos motivados, crescendo, evoluindo bastante no torneio. Queremos continuar jogando bem, dando nosso máximo dentro de quadra para conseguir a vitória. Nosso primeiro objetivo era a semifinal, foi alcançado, agora vamos em busca da final. Ganhamos dois jogos importantes, o segundo disputado ponto a ponto com o Qatar, jogos que nos fizeram crescer. Vamos descansar, estudar os noruegueses, que são um ótimo time, mas sabendo do potencial da nossa dupla”, analisou Evandro após a vitória nas quartas.

Outras duas duplas brasileiras acabaram eliminadas da disputa nesta sexta-feira. Alison e Álvaro Filho (ES/PB) foram superados pelos italianos Nicolai e Lupo por 2 sets a 0 (21/16, 21/14), nas oitavas de final. Eles somam 450 pontos na corrida olímpica brasileira, e 600 pontos no ranking mundial, além de prêmio de cerca de R$ 30 mil.

Guto e Saymon começaram o dia superando os suíços Mirco Gerson e Adrian Heidrich nas oitavas de final, vencendo por 2 sets a 1 (19/21, 21/15, 15/13). Nas quartas, porém, acabaram superados pelos noruegueses Mol e Sorum, por 2 sets a 0 (21/14, 21/17). O quinto lugar em Gstaad rende ao time 540 pontos na corrida olímpica brasileira, 720 pontos no ranking mundial e cerca de R$ 45 mil em premiação.

A competição em Gstaad rende cerca de R$ 150 mil para os campeões dos naipes masculino e feminino. Ao todo, o torneio distribui cerca de R$ 2,3 milhões em premiação aos atletas, além de oferecer pontuação alta para o ranking internacional – 1.200 para os times vencedores.

Para a corrida olímpica brasileira, disputa interna entre duplas nacionais que tentam representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, o título em Gstaad rende 900 pontos, reduzindo 90 pontos para cada posição abaixo (veja quadro em anexo).

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.

 A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

Gstaad é um dos torneios mais tradicionais do Circuito Mundial de vôlei de praia, presente desde 2000, sem ficar nem sequer um ano de fora do calendário. Além disso, também é uma das paradas favoritas dos atletas, em meio ao verão europeu e com a arena cercada pelas montanhas. O Brasil foi campeão oito vezes no naipe masculino e nove no naipe feminino.

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Crédito:Divulgação/FIVB
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