Ágatha e Duda conquistam o ouro na etapa de Tóquio

A dupla feminina se aproxima das líderes da corrida olímpica Ana Patrícia e Rebecca com ouro no evento-teste dos Jogos de 2020

  • Data: 28/07/2019 10:07
  • Alterado: 28/07/2019 10:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: CBV
Ágatha e Duda conquistam o ouro na etapa de Tóquio

Crédito:Divulgação/FIVB

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A dupla brasileira Ágatha e Duda (PR/SE) conquistou na manhã deste domingo (28.07) a medalha de ouro na etapa quatro estrelas de Tóquio (Japão) do Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Elas superaram as norte-americanas April Ross e Alix Klineman por 2 sets a 0 (21/19, 21/18) na decisão do torneio, que também serviu como evento-teste aos Jogos Olímpicos de 2020. Já Alison e Álvaro Filho (ES/PB) acabaram superados na disputa do bronze por 2 sets a 0 (21/12, 21/17) para os holandeses Brouwer/Meeuwsen.

Ágatha e Duda chegam ao segundo ouro no Circuito Mundial 2019, já que elas também haviam vencido a etapa de Ostrava (República Tcheca), em maio. Além disso, elas também somam um bronze na etapa de Varsóvia (Polônia). A conquista veio na superação, já que a dupla começou o torneio com duas derrotas na fase de grupos, nos primeiros dias.

“Precisávamos fazer alguma coisa após aquelas duas derrotas na chave. Conversamos bastante com nossa comissão técnica e voltamos jogando de maneira mais inteligente. Viram o pior de nosso jogo no início, e o melhor da nossa dupla nas últimas quatro partidas. Essa é uma grande vitória para nós, estamos na disputa dura com as outras ótimas duplas brasileiras por um lugar nos Jogos Olímpicos de 2020”, analisou Ágatha após a conquista do ouro.

O resultado em solo japonês rende 800 pontos ao time no ranking da corrida olímpica brasileira, no ranking do Circuito Mundial, além de um prêmio de cerca de R$ 67 mil. Elas reduzem a diferença para as líderes da corrida brasileira, agora com 5.190 pontos, contra 5.300 de Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) – veja lista completa abaixo.

A campanha da dupla em Tóquio contou com cinco vitórias e duas derrotas, ambas na fase de grupos. Quando a competição chegou ao ‘mata-mata’, a dupla eliminou a tricampeã olímpica Kerri Walsh e sua parceira Sweat (EUA), além de vencer na decisão da etapa as atuais líderes do ranking do circuito mundial, April Ross e Alix Klineman (EUA), tudo em sets diretos, sem levar nenhum duelo ao tie-break. Duda comentou a etapa.

“Foi um aprendizado enorme, não nos deixamos abater com as derrotas na primeira fase, tivemos sucesso em colocar uma mentalidade positiva, buscar uma recuperação e corrigir os detalhes ainda dentro do torneio. Estamos muito felizes com essa conquista e pela demonstração de força que tivemos aqui no Japão”, disse.

Foi a 101ª final feminina entre Brasil e Estados Unidos no Circuito Mundial de vôlei de praia. Além disso, Ágatha e Duda empatam a série com Ross e Klineman, com três vitórias para cada lado agora. O bronze na etapa ficou com as canadenses Bansley e Wikerson, que venceram as alemãs Sude/Borger por 2 sets a 0 (21/19, 21/11).

Alison e Álvaro fecha em quarto
O dia também foi de disputa de medalhas no torneio masculino. Alison e Álvaro Filho, que no domingo passado haviam sido campeões da etapa de Portugal e encararam viagem cansativa para o Japão, acabaram superados pelos holandeses Brouwer/Meeuwsen por 2 sets a 0 (21/12, 21/17) na disputa do bronze, ficando com a quarta posição.

O resultado é o melhor entre os times brasileiros no masculino, rende 560 pontos para a dupla no ranking da corrida olímpica brasileira e do tour internacional, além de prêmio de cerca de R$ 30 mil. Alison e Álvaro chegam aos 4.390 pontos, se distanciando levemente de André/George (ES/PB), que estão em terceiro, com 4.000. Os líderes são Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), que possuem 5.120 pontos (veja lista abaixo).

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

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Crédito:Divulgação/FIVB
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  • Data: 28/07/2019 10:07
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