O Dia Nacional do Bolo está chegando

Além da água na boca que aquele bolo recém tirado do forno, no dia 26 de novembro, é comemorado o Dia Nacional do Bolo. O setor de confeitaria é um dos segmentos que mais tem crescido – e movimentado – na economia brasileira desde a pandemia. De acordo com pesquisas feitas pela Consumo Equilibrado, o mercado de doces, confeitarias e fábricas, chegam a faturar 12 bilhões de reais a cada ano. Pensando nisso, trouxemos a história de quem faz de seu dia a dia, a motivação para continuar dentro do mercado que mudou sua vida por completo. 

Com o aumento dos pedidos, a confeiteira Katherine Macedo se viu deixando de lado uma carreira bem sucedida na área da saúde como fisioterapeuta, e se dedicando aos quitutes em tempo integral, conseguindo abrir o próprio negócio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

“No início, era apenas um “a mais” e não algo que eu pensava em fazer crescer. Durante a minha faculdade de fisioterapia eu vendia brigadeiros, quando fui fazer minha pós em São Paulo, passei a vender cupcakes.”, explica a confeiteira.

Quando ela passou a investir no “hobbie”, a responsabilidade passou a pesar cada vez mais.

“Teve uma hora que as coisas começaram a pesar e eu tive que escolher um lado. Eu estava trabalhando em hospital, comandando uma loja com a minha filha pequena, e grávida. Era muita coisa. Escolhi o que realmente me fazia feliz, a confeitaria. Agora os planos são apenas focados para o crescimento, queremos futuramente abrir novas franquias e crescer cada vez mais.”

A chef chocolatier Mirian Rocha, que já passou por países como Alemanha e França, é especialista em chocolate origem e já criou receitas excepcionais com ingredientes dos mais variados, mas ela sempre retorna ao bolo de chocolate como um “favorito”.

“No final, a simplicidade dos pratos são o que ganham os grandes paladares. Bolo de chocolate é infalível em qualquer ocasião, e dá aquela aquecida no peito, ele sempre te leva a algum lugar.”

Mirian também frisa a importancia de datas como essa.

“É nostálgico, isso com certeza. Todas as datas que envolvem o nosso ofício, e eu acho que posso falar por todos os chefes e confeiteiros por aí, nos fazem viajar no tempo, pensando em como tudo começou e em como as coisas mudaram até o dia de hoje. Seguramente, dá orgulho da jornada.”