Livro “A Melodia dos Sonhos” aborda temas como ansiedade e musicoterapia _x000D_
De fã a escritora de romances românticos, Juliana Marinho conta um pouco da sua trajetória
- Data: 09/09/2021 14:09
- Alterado: 09/09/2021 14:09
- Autor: Redação
- Fonte: Juliana Marinho
Obra "A Melodia dos Sonhos"
Crédito:Divulgação
Os livros sempre foram grandes companheiros de Juliana Marinho na adolescência, especialmente os de romance – gênero que sempre se identificou muito. Na vida adulta, essa paixão alcançou outro patamar: a paulista realizou o sonho de tornar-se escritora de romances românticos.
Inspirada em locais que costumava visitar com a família, antes da pandemia, e na música – outra paixão da autora -, Juliana lançou seu quarto livro, A Melodia dos Sonhos. Nesta entrevista, ela comenta sobre suas inspirações e a carreira literária:
1. Sobre a sua trajetória: quando e como surgiu a paixão pela escrita?
“Na adolescência comecei a ler bastante os livros de romances que meus pais tinham em casa. Livros sempre foram meus companheiros na hora do lazer, mas a paixão pela escrita iniciou já na fase adulta mesmo.”
2. Por que você decidiu entre tantos gêneros escrever romance? Teve algum escritor ou escritora como inspiração?
“Eu sempre li muitos livros de romance romântico. Ficava envolvida e apaixonada pelas histórias narradas (muitas vezes fora do Brasil). Devorei alguns títulos da escritora Danielle Steel e, mais recentemente, sou fã de Julia Quinn e dos livros da Lucinda Riley.”
3. Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi a motivação?
“A música é muito presente em minha vida. Adoro montar playlists e desfrutá-las em diversos momentos, como quando faço ginástica, em reuniões com amigos e familiares ou mantras antes de dormir. No entanto, a inspiração do livro “A Melodia dos Sonhos” tomou conta durante a pesquisa do meu projeto de conclusão da pós-graduação em Psicologia Positiva e Ciência do Bem-estar. Durante o estudo o conteúdo foi ganhando corpo e o romance trouxe a música para dentro da história de uma maneira bem marcante.”
4. Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores?
“Sempre convido meus leitores a passearem comigo nos lugares em que eu narro. Isto é marcante em minhas outras obras também, porém nesta eu destaco a música enquanto intervenção para cura de doenças. A mensagem de “A Melodia dos Sonhos” é que a protagonista se permite sonhar quando está envolvida com a música. Não só a musicoterapia pode fazer diferença na vida dela, mas a musicalidade promove o bem-estar nas nossas vidas.”
5. Algum personagem do livro foi inspirado em sua vivência?
“Um personagem especificamente não, mas já fiz sessões de cura vibracional com uma profissional especializada e esta vivência trouxe veracidade no processo de criação da história do livro.”
6. Quanto tempo levou para escrever o livro e como foi o processo de produção da obra?
“Levo em média de seis a sete meses para escrever um romance. Em um ano consigo publicar uma nova obra, mas o resto do tempo é exclusivo da produção do livro envolvendo análise crítica, diagramação, correção e etc. Este novo livro foi escrito durante a pandemia, por isso foi natural escolher a cidade onde eu moro como cenário. Eu não saía de casa para pesquisar, porém relatei sobre lugares que eu já estive com minha família, pontos turísticos que acho interessantes serem citados em São Paulo. Como optei por fazer a pós-graduação online durante a pandemia, meu tempo era dividido entre algumas horas de estudos e por volta de três horas de escrita por dia.”
7. Você pretende publicar outros livros ou uma continuação para a história? Quais são seus próximos projetos?
“Iniciei a carreira escrevendo uma duologia e o “Conexão” também terá continuidade, mas o novo livro não terá continuação. Estou morando na Europa neste momento. A intenção é colher muitas ideias para um novo romance ambientado na Itália e ter também uma experiência internacional. Gosto de promover a cultura dentro dos meus livros, trazer informações reais do que o país oferece. Na verdade, este projeto é a realização de um sonho. Escrever na Toscana já é ?uma história envolvente, não?”
8. Você escreveu essa obra pensando em qual público-leitor?
“Público jovem-adulto. Diferente dos outros livros, creio que este envolve uma faixa etária mais ampla do público feminino.”
9. Quais maiores desafios você acha que o escritor brasileiro enfrenta atualmente?
“Sou uma escritora independente, então isto dificulta um pouco a distribuição dos meus livros nas livrarias físicas. No entanto, estou bem otimista com as redes sociais e a possibilidade de conversar com os meus leitores por direct e, na sequência, fazer as vendas online”.