Comissão que atua em emergências no ABC recebe palestra sobre desastres
A bióloga Isis Poffo trouxe o tema da importância do Appel para auxiliar comunidades em situações emergenciais
- Data: 25/07/2019 16:07
- Alterado: 22/08/2023 21:08
- Autor: Redação
- Fonte: Consórcio Intermunicipal Grande ABC
Crédito:Divulgação/Consórcio ABC
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC recebeu, nesta quinta-feira (25/7), a palestra “A experiência do Apell (Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais) no Brasil e na América: Como pode beneficiar a Região?”. Quem ministrou a apresentação foi a bióloga e pesquisadora Iris Regina Poffo. O tema foi apresentado para a Comissão P2R2 (Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos), com o objetivo de capacitação e aprimoramento técnico dos profissionais das prefeituras da região e atores envolvidos em situações do tipo.
A idealização do processo Apell ocorreu após três acidentes pelo mundo que causaram grandes impactos na sociedade com situações de emergência: Itália (vazamento de dioxina, em 1976), Índia (vazamento de gás, em 1984, considerado o maior desastre químico mundial) e Ucrânia (explosão de um reator nuclear, em 1986, conhecido como “O Desastre de Chernobyl”). E, desde a sua criação, em 1988, liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep), a ação é utilizada para orientar comunidades em como agir em casos de emergências e também posteriormente ao ocorrido.
A bióloga explicou que para que o Apell seja mais efetivo, é necessária integração entre as instituições que trabalham na preparação e nas ações de resposta em situações de riscos, como as Defesas Civis e Corpo de Bombeiros. “Com isso, preparar, informar e orientar a comunidade, para que ela saiba como agir em emergências e sinta que está sendo protegida, e, assim, sofra menos as consequências desses acidentes”, explica Isis.
Para orientar a população, estratégias de comunicação são usadas pelo Apell, como folhetos e cartazes com informações diversas, além de livretos e imãs de geladeira com telefones de emergência. “É muito comum as pessoas confundirem os números nessas situações, impedindo que cada instituição prestes seus serviços corretamente”, alerta a bióloga.
A palestrante orienta que os moradores tenham sempre à disposição os principais números para socorro: 190 (Polícia Militar), 192 (Samu), 193 (Corpo de Bombeiros), 194 (Polícia Federal), 197 (Polícia Civil), 199 (Defesa Civil), 100 (Secretaria dos Direitos Humanos), 180 (delegacias especializadas de atendimento à mulher).