Delegado descarta participação de Escritório do Crime em execução de Marielle
O delegado Daniel Rosa, titular de Delegacia de Homicídios do Rio, afirmou que o grupo miliciano Escritório do Crime não tem envolvimento com a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes
- Data: 30/06/2020 17:06
- Alterado: 30/06/2020 17:06
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
A participação de integrantes desse grupo miliciano foi descartada porque eles cometeram outro assassinato no mesmo momento em que Marielle e Anderson foram mortos.
Crédito:Reprodução
Atualmente à frente das investigações sobre o atentado, ocorrido em 14 de março de 2018, Daniel Rosa também participou da operação Tânatos, deflagrada na manhã desta terça e que prendeu dois irmãos suspeitos de estarem à frente do Escritório de Crime.
A participação de integrantes desse grupo miliciano foi descartada porque eles cometeram outro assassinato no mesmo momento em que Marielle e Anderson foram mortos.
“Inicialmente, (a participação do grupo) foi uma das linhas de investigação. Essas pessoas foram investigadas, e concluiu-se que no momento da execução da vereadora, elas estavam no restaurante aqui na Barra da Tijuca matando o Marcelo Diotti”, afirmou o delegado à TV Globo.
Diotti, que já havia sido preso por homicídio e exploração de máquinas de caça-níqueis, era visto como desafeto por seus executores.
“Em razão desse confronto de horários e de datas, foi possível, após uma investigação profunda, esclarecer que eles não participaram do homicídio da vereadora Marielle”, assegurou hoje, 30, Rosa.