Emanuela nega ‘má-fé’ em contrato de testes da Precisa investigado no DF
A diretora técnica da Precisa Medicamentos negou na CPI da Covid que a empresa tenha agido de "má-fé" na venda de testes para o Distrito Federal, investigada pelo Ministério Público
- Data: 14/07/2021 16:07
- Alterado: 14/07/2021 16:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Emanuela diz que não houve "má-fé"na venda de testes rápidos ao DF
Crédito:Pedro França/ Agência Senado
A empresa também se tornou alvo pelo contrato da vacina indiana Covaxin com o Ministério da Saúde.
A empresa é investigada na operação Falso Negativo, do Ministério Público no Distrito Federal (MPDFT), que apura se houve fraude na venda de testes rápidos para covid-19 ao governo local. Segundo denúncia apresentada em agosto do ano passada contra a cúpula da Secretaria de Saúde do governo de Ibaneis Rocha (MDB), a empresa foi beneficiada em contrato de cerca de R$ 21 milhões.
Emanuela confirmou que foram repassados 150 mil testes rápidos para covid-19 e que a empresa foi alvo de operação de busca e apreensão, após uma venda realizada sem licitação. Ela ressaltou que a companhia não recebeu pelos produtos entregues e acionou a Justiça para que o pagamento fosse realizado. “Entendo que nada tenha sido de má-fé. A orientação mundial era testar, testar e testar”, disse a diretora, negando ter conhecimento sobre atuação no governo distrital para direcionar a contratação da Precisa.