Média diária de mortes por covid-19 no Brasil fica acima de 3 mil pela primeira vez
Foram 3.119 óbitos na média dos últimos sete dias; País tem o total de 325.559 vítimas e 12.842.717 casos da doença
- Data: 01/04/2021 21:04
- Alterado: 01/04/2021 21:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Média móvel diária de mortes por covid ultrapassou 3 mil pela primeira vez
Crédito:Reprodução
Pela primeira vez, a média móvel diária de mortes por covid-19 no Brasil ficou acima de 3 mil. Foram 3.119 óbitos na média desta quarta-feira, 1, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Esse número leva em consideração dados dos últimos sete dias, soma e divide por sete, assim elimina distorções e represamento de dados de dias anteriores.
Desde 17 de março, o Brasil mantinha a média acima de 2 mil. Agora atingiu novo patamar, que mantém o País com a maior média de todo o mundo no momento. É um reflexo ainda de março, o mês com os números mais altos de mortes e casos durante toda a pandemia.
O número de óbitos por covid no Brasil foi de 3.673 nas últimas 24h e 325.559 no total. Novos casos da doença confirmados no dia ficaram em 89.459 no dia e 12.842.717 durante toda a pandemia. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 11.169.937 recuperados.
A última semana foi a que mais acumulou óbitos em toda a pandemia. As mortes em março superaram a maior marca anterior, de julho do ano passado, quando 32,9 mil pessoas morreram pelo coronavírus.
O cenário é formado por uma piora considerável nos dados de Estados nas diferentes regiões. Nove Estados e o Distrito Federal tiveram mais de uma centena de óbitos nas últimas 24h: São Paulo (1.082), Minas Gerais (396), Rio de Janeiro (387), Rio Grande do Sul (327), Paraná (224), Santa Catarina (138), Bahia (142), Distrito Federal (121), Ceará (119) e Pará (116).
Consórcio reúne dados desde o dia 8 de junho
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.