Testemunha confirma que pressionou Ucrânia por ordem de Trump
O embaixador dos EUA na União Europeia disse ao Congresso que pressionou o Governo da Ucrânia a investigar as atividades da família de Joe Biden, por "instruções expressas" de Trump
- Data: 20/11/2019 14:11
- Alterado: 20/11/2019 14:11
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Divulgação
Gordon Sondland, testemunha-chave na investigação de impeachment contra Donald Trump, disse que pressionou a Ucrânia juntamente com o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, oara investigar a família de Joe Biden, rival político de Trump.
Durante a audição pública na comissão de inquérito para o impeachment de Trump, Gordon Sondland disse ainda que houve uma relação de troca (“quid pro quo”) entre a entrega de ajuda militar à Ucrânia e a investigação à família Biden e que ele expressou preocupação sobre esse fato ao vice-Presidente, Mike Pence.
“Todos nós entendemos que uma reunião na Casa Branca com o presidente da Ucrânia e um telefonema com Trump aconteceriam apenas se o presidente Volodymyr Zelenskiy concordasse com uma investigação sobre as eleições de 2016 nos EUA e o filho do ex-vice-presidente Joe Biden”, disse Sondland.
Segundo o embaixador, ele enviou um e-mail em 19 de julho, poucos dias antes da ligação de 25 de julho no centro do inquérito de impeachment, onde expôs a questão em detalhes a membros dos departamentos de Estado e de Energia e funcionários da Casa Branca. “Não era segredo”, acrescentou.