Brasil sobe e é o 7º país em ranking internacional de melhores universidades

O Brasil superou Itália e Espanha e subiu da 9ª para a 7ª posição entre os países com mais representantes no ranking de melhores universidades da revista britânica Times Higher Education

  • Data: 11/09/2019 17:09
  • Alterado: 11/09/2019 17:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Brasil sobe e é o 7º país em ranking internacional de melhores universidades

Crédito:Reprodução

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Uma das mais importantes em avaliação do ensino superior do mundo. Os Estados Unidos dominam a lista, com 172, e o Brasil tem 46. A melhor colocada – também líder na América Latina – é a Universidade de São Paulo (USP). Mas, segundo a THE problemas de financiamento educacional e a “hostilidade” do governo Jair Bolsonaro ao ensino superior têm efeitos negativos.

Os dados deste levantamento, que inclui 1396 universidades de 92 países e regiões, foram divulgados nesta quarta-feira, 11. A líder é a Universidade de Oxford, do Reino Unido, que já ocupava o topo no ano anterior. A USP está na posição 251-300 (após o 200º lugar, as instituições são classificadas em faixas), a mesma do ano passado. A segunda brasileira melhor classificada é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou na faixa 501-600, mas recuou em relação ao ranking anterior, em que estava no bloco 401-500. Entre as outras brasileiras listadas, a maioria são instituições públicas.

O Chile, segundo melhor país latino-americano no levantamento, tem 18 representantes. Já entre as nações emergentes, o destaque vai para a China. Segundo a revista, a Ásia tem aumentado sua relevância no ranking, ameaçando a predominância dos Estados Unidos e da Europa. O levantamento THE é construído com base em 13 indicadores de desempenho, que consideram fatores como ensino pesquisa, citações em revistas científicas, registro de patentes e internacionalização.

A editora do ranking da THE Ellie Bothwell classificou como “conquista” o fato de o Brasil ter avançado em relação ao ano anterior em número de representantes. “No entanto, é lamentável que todos os novos registros (as instituições que entraram na lista) do Brasil estejam fora do top 1000 e que várias outras estejam fora da tabela. As constantes questões de financiamento e a falta de uma estratégia de ensino superior não ajudam a solucionar este problema”, afirmou. “O ensino superior global está se tornando um campo cada vez mais competitivo, à medida que as instituições asiáticas continuam a crescer e o Brasil terá de trabalhar mais para fazer avanços positivos na tabela. Para tal, a crescente hostilidade do governo atual em relação à educação superior inspira pouca confiança”, destacou Ellie.

Desde abril, os bloqueios de verba das universidades federais e da pós-graduação têm motivado críticas e protestos contra a gestão Bolsonaro. Segundo professores, cientistas e alunos, a falta de recursos pode paralisar pesquisas e fazer com que talentos abandonem a academia ou migrem para o exterior. Nas federais, isso já afeta as atividades acadêmicas, com suspensão de intercâmbios, transporte e até de ar-condicionado. O governo federal justifica os contingenciamentos orçamentários por causa do cenário de restrição fiscal e afirma que a prioridade até 2022 será investir na educação básica.

Procurado pela reportagem para comentar as críticas, o MEC, por enquanto, não se manifestou.

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  • Data: 11/09/2019 05:09
  • Alterado:11/09/2019 17:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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