Sesc Belenzinho celebra a Bahia na Virada Cultural

Com o tema Virada no Dendê, programação reúne atividades com Grupo Ilú Obá de Min, Olodum, Manifesto Crespo, Cia Picolino, Afoxé Ile Omo Dadá entre outros

  • Data: 16/05/2019 16:05
  • Alterado: 16/05/2019 16:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Sesc Belenzinho
Sesc Belenzinho celebra a Bahia na Virada Cultural

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Nos dias 18 e 19 de maio de 2019, o Sesc Belenzinho participa de mais uma edição da Virada Cultural . Com o tema Virada no Dendê, a programação celebra a Bahia e sua miscelânea cultural, marcada sobretudo pela cultura negra, influenciada por diversos países da África.  

Com uma programação diversificada, as atividades destacam a produção atual e a tradição da cultura baiana. Dentre elas, o grupo Ôncalo traz versões instrumentais de Raul Seixas; o Olodum apresenta sucessos de carreira; a Cia Picolino (BA), traz A Rádio de Seu Coração, espetáculo de circo sobre a época de Ouro da Rádio brasileira; a equipe do Manifesto Crespo oferece oficinas com estampas adinkras, bem como técnicas de tranças, dreads e penteados afro, o Grupo Ilú Obá de Min apresenta o cortejo Orixá Governante, entre outras.

Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, o Sesc São Paulo realiza a 15ª edição da Virada Cultural em 18 unidades. Entre às 18h do dia 18 e às 18h do dia 19 de maio, a programação do Sesc na Virada Cultural acontece nas unidades 24 de Maio, Avenida Paulista, Belenzinho, Bom Retiro, Campo Limpo, Carmo, Centro de Pesquisa e Formação, CineSesc, Consolação, Interlagos, Ipiranga, Itaquera, Parque Dom Pedro II, Pinheiros, Pompeia, Santana, Santo Amaro e Vila Mariana, com atividades artísticas gratuitas e voltadas a todos os públicos.

Para o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, “a cada nova realização da Virada Cultural percebe-se um maior envolvimento das instituições, junto da participação crescente de público nas atividades”. E lembra que “a parceria com outras instituições e a municipalidade fortalece os vínculos programáticos do Sesc – oportunidade que também amplia o nosso raio de ação e de experiências e o cumprimento dos objetivos institucionais, que sempre preveem meios para democratizar o acesso aos bens culturais e colaborar para a construção e o exercício da cidadania”.

GASTRONOMIA

Durante a Virada Cultural no Sesc Belenzinho, além do cardápio tradicional da Comedoria, serão disponibilizados pratos especiais , tais como Sopa de feijão preto, Sopa de abóbora com camarão, Bobó de camarão com arroz de coco e farofa de dendê, Bolo bombocado de mandioca, Bolinho de estudante com cocada morena, Bolinho de mandioca e caipirinhas com rapadura. Além disso, haverá diversos food trucks com tapiocas, sanduíches e doces.  

AGENDA DE PROGRAMAÇÃO SESC BELENZINHO

SÁBADO, 18/5

18h literatura Amados da Bahia convivência [60 minutos]

18h instalação Cérebro Eletrônico  Hall de oficinas (1º pavimento)

18h Tecnologias e Artes Construção de Mamãe Sacode Oficina 1 (1º pavimento)

18h crianças/música Kizombinha Espaço de Brincar [30 minutos]

18h literatura  Sarau Musical da Capoeira  Praça Central [90 minutos]

18h Ações para cidadania Tecendo e Trançando Arte Convivência [60 minutos]

18h Tecnologias e Artes Tipografia Darkzera nas fitinhas do Bonfim Oficina 2 (1º pavimento) [90 minutos]

19h circo A Rádio de Seu Coração Teatro [60 minutos]* retirada de ingressos antecipada

19h teatro Bola de Fogo Praça Central [45 min]

19h oficina Fotomontagem em abadá: A Bahia em Imagens Espaço de Tecnologias e Artes [120 minutos]

19h crianças/música Kizombinha Espaço de Brincar [30 minutos]

19h Ações para cidadania Tecendo e Trançando Arte Convivência [60 minutos]

19h30 música Ôncalo – Toca Raul! Praça Central [30 min]

19h30 Tecnologias e Artes Tipografia Darkzera nas fitinhas do Bonfim Oficina 2 (1º pavimento) [90 minutos]

20h crianças/música Avenida Oceânica Praça Central [60 minutos]

20h crianças/música Kizombinha  Espaço de Brincar [30 minutos]

20h circo Sanfonástica, A Mulher Lona Praça Central [30 minutos]

20h Ações para cidadania Tecendo e Trançando Arte Convivência [60 minutos]

21h música Ôncalo – Toca Raul! Praça Central [30 min]

21h dança Orixá Governante Praça Central [60 minutos]

21h Ações para cidadania Tecendo e Trançando Arte Convivência [60 minutos]

22h teatro Bola de Fogo Praça Central [45 min]

22h música Olodum Comedoria [60 minutos] * retirada de ingressos antecipada

 DOMINGO, 19/5

10h instalação Cérebro Eletrônico  Hall de oficinas (1º pavimento)

11h crianças/artes visuais Estampando Saberes – Adinkras Sala de Oficinas 2 – 1º Pavimento [120 minutos]

14h30 crianças/artes visuais Estampando Saberes – Adinkras Sala de Oficinas 2 – 1º Pavimento [120 minutos]

14h30 oficina Fotomontagem em abadá: A Bahia em Imagens Espaço de Tecnologias e Artes [120 minutos]

16h literatura Amados da Bahia Convivência [60 minutos]

17h dança Axé pra quem é de Axé Praça Central [60 minutos]

18h circo A Rádio de Seu Coração Teatro [60 minutos]* retirada de ingressos antecipada

SINOPSES

TEATRO

BOLA DE FOGO

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 19h e às 22h

Local: Praça Central

Duração: 45 minutos

Livre. Grátis

Com Fábio Osório Monteiro

Como baiana de Acarajé, a performance faz um paralelo entre o trabalho artístico de Fábio Osório Monteiro e a necessidade de subsistência, principalmente da classe artística, diante da instabilidade dos tempos atuais.

Quebrar, inchar, transformar, bater, fritar e comer. A Bola de Fogo de Xangô e Yansã é a tentativa da vez. Em tempos onde o voto não vale, a cor da pele segrega e a passagem de ônibus não cabe no orçamento, é preciso alimentar a alma de resistência. Como disse um famoso poeta: “resistir, re-existir, até ficar diferente”.

Depois da apresentação, ele seguirá vendendo seus acarajés.

OBS: A atividade conta com tradução em libras

MÚSICA

ÔNCALO – TOCA, RAUL!

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 19h30 e às 21h

Local: Praça Central

Duração: 30 minutos

Livre. Grátis

Toca Raul é um show com sucessos de Raul Seixas, que revisita seus 26 anos de carreira. Com arranjos exclusivos. O grupo transfere para trompete, trombone, sax, tuba, aliados à liberdade da bateria desmembrada, o repertório de Raul.

Formado em 2011, no distrito da Penha, Zona Leste da cidade de São Paulo, o Grupo Ôncalo destaca-se por difundir o conceito de Street Band, composto por instrumentos de metais e bateria desmembrada. Sua história se inicia no terceiro bimestre de 2008, quando Everson Bô iniciou um trabalho voluntário ministrando oficinas de percussão aos membros da fanfarra de duas escolas públicas da região.

OLODUM

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 22h

Local: Comedoria.

Duração: 60 minutos.

Não recomendado para menores de 18.

Grátis

Retirada de ingressos nas bilheterias do Sesc SP a partir das 17h do sábado, 18/5. Distribuição de dois ingressos por apresentação.

Marcada pela essência da cultura afro-brasileira, a banda apresenta sua característica mistura de samba reggae com as diferentes linguagens artísticas brasileiras. No repertório, clássicos de sua carreira como Faraó, Avisá Lá, Rosa, Alegria Geral, Vem Meu Amor, Berimbau, Madagascar Olodum, Ladeira do Pelô, além de clássicos da MPB como Mel Mulher, Manifesto Pela Paz, Mãe Mulher Maria Olodum.

Olodum nasceu no Pelourinho, centro histórico de Salvador, em 1979. A Banda Olodum revolucionou a linguagem da música brasileira e do carnaval baiano por meio da criação do samba reggae. O surgimento deste novo gênero musical veio como um divisor de águas na musicalidade mundial, que aproximaram do Olodum, grandes artistas e concretizou a realização de parcerias com artistas nacionais e internacionais.

CIRCO

A RÁDIO DO SEU CORAÇÃO

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, 19h

Dia 19 de maio de 2019. Domingo, 18h

Local: Teatro

Duração: 60 minutos

Livre. Grátis

Retirada de ingressos nas bilheterias do Sesc SP a partir das 17h do sábado, 18/5. Distribuição de quatro ingressos por apresentação.

Com a Cia Picolino (BA)

Espetáculo inspirado na Época de Ouro da Rádio brasileira, que teve sua estreia em 2007 e circulação até 2013. Contemplado pelo prêmio Funarte Carequinha de estímulo a linguagem circense, a peça concebida pelas artistas Luana Serrat e Nana Porto apresenta uma programação recheada de locutores, jingles , cantores e cantoras, narrada por meio de números circenses, muita música e histórias de amor.

Além de meio de comunicação importantíssimo antes do advento da televisão, o rádio funcionava como uma companhia para os espectadores pelo país a fora. Artistas populares da música brasileira como Dalva de Oliviera, João de Barro, Ari Barroso, Herivelto Martins e Francisco Alves têm suas canções reverenciadas no espetáculo.

 Ficha Técnica

Concepção: Luana Serrat, Nana Porto e Beto Portugal

Artistas: Luana Serrat, Nana Porto, Raquel Quesado, Fábio Bimbinho e Jailson Pereira

Músicos: Beto Portugal, Juracy do Amor e Jaime Bocão

Figurino: Alethéa YF

Coreografia: Lulu Pugliesi

Técnico: Edi Carlos Binho

Cenografia: Fritz Gutmann e Hans Gutmann

SANFONÁSTICA, MULHER LONA

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 20h

Local: Praça Central

Duração: 30 minutos

Livre. Grátis

Com Lívia Mattos

Sanfonástica, Mulher Lona não é apenas uma performance cênica circense, ela é o circo em si. E a charanga de uma mulher só. Vestida de picadeiro e lona de circo, a artista Lívia Mattos realiza um mini-concerto ambulante, com sua inseparável sanfona. É uma intervenção em forma de instalação sonora que une o universo fantástico do circo com a harmonia da música.

Lívia Mattos é circense, musicista e socióloga. Tocou com Chico César, na turnê do disco Estado de Poesia . Dá continuidade ao projeto Música no Circo , que foca no registro de entrevistas com circenses veteranos. Além disso, apresenta o seu show autoral pelo país afora, além das performances Mono amour , Sanfona aérea e a Sanfonástica Mulher Lona , sua criação mais recente, que estreou em 2016 e já itinerou pela Bahia, São Paulo e até em Cabo Verde, na África.

DANÇA

ORIXÁ GOVERNANTE

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 21h

Local: Praça Central

Duração: 60 minutos

Livre. Grátis

Com o Grupo Ilú Obá de Min

Cortejo baseado no orixá que rege o ano de 2019 – Ogum (protetor de situações que coloquem em perigo seu senso de liberdade) traz instrumentos como agogô, xequerê, djembé e alfaia, em harmonia com as vozes das mulheres.

AXÉ PARA QUEM É DE AXÉ!

Dia 19 de maio de 2019. Domingo, às 17h

Local: Praça Central

Duração: 60 minutos

Livre. Grátis

Com o Afoxé Ile Omo Dadá

Os Afoxés, manifestações que vieram da África com os escravos Yorubás, eram grandes cortejos reais que se deslocavam de um reino para o outro quando um rei precisava de outro, para determinada situação. O Rei levava nas viagens toda a sua corte, sempre precedida por um feiticeiro que carregava nas mãos um pó mágico chamado de Afoxé, o qual era espalhado pelo caminho para fazer com que a missão fosse bem sucedida. Os Afoxés, que sempre foram integrados ao Carnaval em função destes mitos, recriam um pouco desta experiência nesta apresentação que incluirá a lavagem da escadaria do Sesc Belenzinho, abrindo os caminhos para boas energias.

TECNOLOGIAS E ARTES

oficina

FOTOMONTAGEM EM ABADÁ: A BAHIA EM IMAGENS

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 19h

Dia 19 de maio de 2019. Domingo, às 14h30

Local: Espaço de Tecnologias e Artes

Não recomendado para menores de 14.

Grátis. Retirada de senha 30 minutos antes.

com Joel Melo e Paula Comar

Nesta oficina os participantes criam uma arte utilizando a técnica da fotomontagem, utilizando imagens de pontos culturais, sociais, históricos e turísticos da Bahia, e por meio da técnica de transfer esta imagem será aplicada em uma camiseta, que pode ser confeccionada em um abadá.

Nem sempre abadá foi sinônimo de festa de carnaval. Há uma versão que afirma que, no início da colonização vários escravos muçulmanos chegaram ao país com suas batas, o abadá, um tipo de camisola usada para fazer as orações. Essa palavra, abadá, tem origem africana, vem de Yorubá que significa “aqueles que sabem ler e escrever em árabe”.

A palavra “abadá” também significa “grande derrota” ou “escravo” em árabe. Quando os árabes derrotavam algum grupo inimigo, os soldados dominados viravam escravos, ou seja, “abadá”. Isso porque a palavra vem do árabe “ibâda”, termo traduzido algumas vezes por “ato de culto”, mas que significa “trabalho”, igual ao termo correspondente hebraico “avodá”.

Outra origem afirma que o camisolão era usado pelos nagôs, semelhante ao traje nacional da Nigéria. Na Capoeira, abadá significa a roupa ou o uniforme do capoeirista. Essa veste se tornou a camiseta da folia em 1992 quando um designer ficou encarregado de sugerir uma nova fantasia para os blocos carnavalescos.

TIPOGRAFIA DARKZERA NAS FITINHAS DO BONFIM

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 18h e às 19h30

Local: Oficina II

Duração: 90 minutos

Acima de 14 anos.

Grátis. Retirada de senhas com 30 minutos de antecedência

Com Malfeitona

A fitinha do Bonfim é um souvenir e amuleto extremamente popular, típico de Salvador, Bahia. Elas vem em diversas cores, cada uma representando um Orixá/Santo católico. Possuem 47cm de comprimento, a medida do braço direito da estátua de Jesus Cristo postada no altar-mor da igreja do Bonfim. A tradição diz que a fita deve ser colocada dando duas voltas no pulso e três nós, cada uma dando direito a um pedido. A fitinha se tornou tão popular que diversas ações promocionais, causas, marcas e bandas desenvolveram suas próprias fitinhas para distribuir, ou utilizam a própria fitinha do Bonfim. A proposta dessa oficina é contar a história desse souvenir e mediar o desenvolvimento de uma fitinha personalizada com tipografia “darkzera”.

Malfeitona é uma marca de Helen Fernandes , com identidade visual de estilo caracterizado por ilustrações de traços simples e caricatos, com influências da cultura de massas, arte urbana, quadrinhos, linguagem internética e black metal . Helen trabalha desde 2016 majoritariamente como tatuadora. É também influenciadora digital e ilustradora, além de desenvolver e comercializar peças de vestuário, acessórios e objetos dentro de seu estilo de criação.

 CONSTRUÇÃO DE MAMÃE SACODE

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, das 18h às 21h30

Local: Oficina I

Duração: 1 encontro

Livre. Grátis

com Design Possível

A proposta é ensinar os participantes a confeccionar um par de mamãe sacodes utilizando cabos de vassoura e retalhos de tecido como materiais. Posteriormente, são convidados a participarem da criação de danças de axé geralmente tocadas durante o carnaval de Salvador. O público é convidado a refletir sobre as possibilidades de criar brinquedos com a reutilização de materiais como sobras de tecido, sacola plástica, garrafa PET e outros. Os participantes farão todo o processo de construção do objeto do início ao fim.

A Rede Design Possível é uma associação sem fins lucrativos que integra iniciativas que tem como linha condutora a transformação positiva social e/ou ambiental. Atualmente é formada por coletivos, grupos, empreendimentos, cooperativas, pessoas, empresas sociais, como: Ideário – Colaboração, Inovação Social e Design, Scipopulis, Associação S2 Selo Social, Camaleoa, PEDEPLANTA, Rede Articulando de Fomento ao Artesanato Paulista e Paulistano, Mapa do Consumo Solidário e Giro Sustentável. Esses grupos dividem um espaço colaborativo chamado Nossa CaUsa, no bairro do Butantã, São Paulo – SP.

 instalação

CÉREBRO ELETRÔNICO

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, das 18h às 22h

Dia 19 de maio de 2019. Domingo, das 10h às 18h

Local: Hall de Oficinas – 1º Pavimento

Livre. Grátis

com Ricardo Palmieri

Com inspiração na canção de Gilberto Gil, do álbum de 1969 que comemora 50 anos, a instalação tecnológica tem o objetivo de oferecer ao público uma experiência sensorial e musical. A partir de dispositivos que captam vibrações neurais, os sensores serão colocados em um capacete que, a partir dos estímulos dos participantes, como uma espécie de jukebox, irá reproduzir uma música, dentro de um catálogo de músicas de compositores, músicos e artistas da Bahia.

Ricardo Palmieri é arquiteto, produtor multimídia e pesquisador de ferramentas livres para produção artística. Desde 2003 é usuário e ativista de softwares e hardwares livres em diversas plataformas operacionais. Participou entre 2004 e 2008 da implantação dos Kits Multimídia no Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura, nos pontos de cultura de todo o território nacional. Foi professor da PUC-SP, UNIP, Centro Universitário SENAC e do IED-SP, além de oficineiro em projetos em diversas instituições culturais e educacionais no Brasil e no exterior. Em 2009 ganhou o prêmio Mídias Locativas do Festival Vivo ArteMov, e recebeu menções honrosas no Prix Ars Electronica nos anos de 2010 e 2013. Realizou em parceria com Olabi e Galpão da Maré duas edições (2015 e 2016) do programa Gambiarra Favela Tech. Atualmente realiza projetos autorais de arte audiovisual interativa, e é proprietário da produtora Noisetupi (São Paulo) onde realiza consultoria de mídias interativas customizadas para projetos de educação, arquitetura e eventos de marketing.

LITERATURA

SARAU MUSICAL DA CAPOEIRA

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 18h

Local: Praça Central

Duração: 90 minutos

Livre. Grátis

Apresentação do sarau, trazendo luz à ancestralidade, às matrizes africanas e à Bahia, tanto pela oralidade quanto pela expressão artística e cultural. Nessa edição, o grupo presta uma homenagem ao Mestre Moa do Katendê.

AÇÕES PARA A CIDADANIA

TECENDO E TRANÇANDO ARTE

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 18h, às 19h, às 20h e às 21h

Local: Convivência

Duração: 60 minutos

Livre. Grátis

com Manifesto Crespo

Tecendo e Trançando Arte é uma vivência educativa para todas as idades que apresenta diferentes técnicas de tranças, dreads e penteados afro, como um saber e expressão artística ancestral. É um projeto que difunde o conhecimento sobre o trançar e tecer cabelos e que valoriza a cultura artística das tranças afro, suas histórias e a história das trançadeiras e dos trançadeiros que operam num processo criativo constante, quanto para salvaguardar a preservação deste saber que é passado de geração em geração.

O Manifesto Crespo é um coletivo cultural formado por mulheres negras, que atua por meio da reflexão e prática acerca das particularidades e potencialidades do corpo negro. Tem como foco central a discussão sobre como o cabelo crespo pode e deve ser encarado de uma forma criativa, fazendo com que se desmistifique a ideia de que existe cabelo ruim. O trabalho do grupo nasceu a partir de discussões sobre as diversas questões do universo da cultura afrobrasileira, suas produções artísticas e estéticas, buscando reconhecer seu valor e fortalecer a memória e a autoestima de mulheres negras, numa luta pelo resgate de suas origens – uma vez que o Brasil conta com a maior população originária da diáspora africana.

 CRIANÇAS

 AVENIDA OCEÂNICA

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 20h

Local: Praça Central.

Duração: 60 minutos

Livre. Grátis

com Betara Beluga

Um inusitado dueto de voz e baterias, formado por Maiana Monteiro e Thiago Coiote, conta e canta histórias do mar, com um pé na areia e outro no asfalto. Nascidos, respectivamente, em Salvador (BA) e Itanhaém (SP), passeiam por um repertório criativo que vai de clássicas canções de Caymmi a hits do pop e trilhas de desenho animado, entre outras surpresas, para todas as idades.

Betara Beluga é o novo projeto artístico de Maiana Monteiro e Thiago Coiote que une duas de suas grandes paixões: a música e o contar histórias. A ideia do dueto é explorar de modo divertido diferentes sonoridades que explorem a voz falada e cantada, assim como a bateria como protagonista, para além da sonoplastia da narrativa. Músicos atuantes na cena paulistana de rock e MPB, há mais de 15 anos, já integraram bandas como Mister Lúdico e os Morféticos, Sapato Baixo, Viper, Circo Motel, no caso de Thiago, e Mamparra e Carimbó é o Bicho!, em que Maiana foi vocalista. Juntos trabalham também na Coletiva Lobas, grupo que une a mediação de leitura ao brincar.

KIZOMBINHA

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, às 18h, às 19h e às 20h

Local: Espaço de Brincar

Duração: 30 minutos

Livre. Grátis

com Cia. Alcina da Palavra

Com músicas de tradição oral, a vivência de tocar o caxixi, acompanhado do berimbau, e ainda jogar capoeira, brinca com o corpo, espaço, e a troca que as famílias têm entre si e com os outros integrantes da roda.

Capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música. De origem afro-brasileira, incorpora movimentos de luta, acrobacias, dança, percussão e músicas num diálogo rítmico de corpo, mente e espírito. C om seus instrumentos, músicas, dança, jogo e mandinga, pode permitir às crianças mais um espaço de vivências sensoriais, reverberando em canto, palmas e movimentos corporais.

A capoeira tem, tradicionalmente, sua difusão pautada na oralidade. As letras das cantigas, transmitidas de geração para geração, são carregadas de ditos populares e parábolas que traduzem posturas morais e afetivas, contribuindo para a formação social da criança. Juntando música, cantos, sequências de movimentos e estratégias, a capoeira abre a porta a novas formas de comunicação e expressão. Assim, ela participa também do desenvolvimento da imaginação, da capacidade criativa e da expressão. Cantigas populares e tradicionais vindas da África, instrumentos musicais confeccionados com elementos da natureza, entre outros elementos importantes, contribuem para a ampliação do conhecimento.

OFICINA: ESTAMPANDO SABERES – ADINKRAS

Dia 19 de maio de 2019. Domingo, das 11h às 13h e das 14h30 às 16h30

Local: Sala de Oficinas 2 – 1º Pavimento

Duração: 120 minutos

Livre. Grátis

com Manifesto Crespo

Estampando Saberes – Adinkras, é uma vivência para crianças e famílias em que o coletivo Manifesto Crespo se dedica aos estudos sobre o conjunto de símbolos que formam um sistema de transmissão de valores, chamado “adinkras”, acumulados pelo povo Akan, presente na África Ocidental. Além de estampar superfícies diversas com carimbos, o objetivo é mostrar brincando que a cultura africana é repleta de significados e poesia. Nesta edição, serão estampados tecidos para turbantes.

O Manifesto Crespo é um coletivo cultural formado por mulheres negras, que atua por meio da reflexão e prática acerca das particularidades e potencialidades do corpo negro. Tem como foco central a discussão sobre como o cabelo crespo pode e deve ser encarado de uma forma criativa, fazendo com que se desmistifique a ideia de que existe cabelo ruim. O trabalho do grupo nasceu a partir de discussões sobre as diversas questões do universo da cultura afrobrasileira, suas produções artísticas e estéticas, buscando reconhecer seu valor e fortalecer a memória e a autoestima de mulheres negras, numa luta pelo resgate de suas origens – uma vez que o Brasil conta com a maior população originária da diáspora africana.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: AMADOS DA BAHIA

Dia 18 de maio de 2019. Sábado, 18h

Dia 19 de maio de 2019. Domingo, às 16h

Local: Convivência

Duração: 60 minutos

Livre. Grátis

Com Cia Luarnoar

Reúne as histórias O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá , de Jorge Amado, e Jonas e a Sereia , de Zélia Gattai. Fala do amor, os desafios do respeito às diferenças e aos diferentes, os sonhos da vida compartilhada.

Para esta montagem a Luarnoar avança nas pesquisas de cenários sonoros, tão importantes nas radionovelas, e que emolduram a narrativa. Conta também com canções do cancioneiro popular baiano, resgatando as músicas de pescadores e de brincadeiras infantis. A atividade conta com tradução em libras.

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.

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  • Data: 16/05/2019 04:05
  • Alterado:16/05/2019 16:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Sesc Belenzinho









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