PM e servidores entram em confronto em manifestação na frente da Alerj
Servidores que protestam desde cedo em frente à Alerj entraram em confronto com os policiais militares responsáveis pela proteção do Palácio Tiradentes, sede da assembleia.
- Data: 06/12/2016 14:12
- Alterado: 11/08/2023 13:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Manifestantes entram em confronto com a polícia em frente à Alerj contra pacote anticrise
Crédito:Luiz Ackermann / Agência O Dia
Do alto do carro de som, manifestantes disseram palavras de ordem de ocupação da Casa e a PM reagiu com bombas de efeito moral e gás de pimenta.
Os servidores tentam derrubar as grades instaladas em volta do prédio da . Associação Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) . A intenção é pressionar o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), a permitir a presença de representantes de categorias do funcionalismo no plenário, para que assistam à votação de medidas anticrise propostas pelo governo do Estado.
As galerias comportam cerca de 280 pessoas, mas não há confirmação de que a entrada será permitida. A votação deve começar entre 14 horas e 15 horas desta terça-feira, 6.
Os primeiros manifestantes chegaram ainda pela manhã e permaneceram, nas primeiras horas, nos fundos do Palácio, abordando parlamentares. Eles pedem a rejeição integral do pacote de medidas apresentado pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Na pauta de votação desta terça-feira, 6, estão duas às quais não se opõem propriamente – a redução dos salários do governador do vice-governador e dos secretários estaduais; e a extinção da frota de veículos oficiais. Mas os servidores acreditam que o cronograma de votações foi organizado para dar a impressão ao público de que o governo está cortando “na própria carne”, o que abriria brecha ao sacrifício do funcionalismo.