Mulher de Eduardo Bolsonaro se explica a bolsonaristas sobre viagem ao Catar
Deputado e esposa foram filmados assistindo ao jogo do Brasil
- Data: 01/12/2022 13:12
- Alterado: 01/12/2022 13:12
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
A psicóloga e influencer Heloísa Bolsonaro, mulher do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), divulgou nesta quinta-feira, 1º, uma nota em que tenta explicar a viagem que ela e o filho do atual chefe do Executivo fizeram para assistir à Copa do Mundo no Catar.
Além de provocar críticas de opositores de Eduardo e do presidente Jair Bolsonaro (PL), a ida também resultou em uma avalanche de comentários de bolsonaristas insatisfeitos, que têm boicotado os jogos da Copa e protestado contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em frente a quartéis e rodovias.
“Ter ido para a Copa, representando nosso Brasil, foi algo organizado para ser vivido num momento de felicidade. Quando tivemos o resultado da eleição ficamos arrasados e sem clima para nada. Por várias vezes discutimos ‘qual o clima de irmos viajar?’. Mas não viemos apenas para assistir um jogo. Quem só enxerga isso, não vê adiante o que existe por trás”, afirmou Heloísa em uma postagem no Instagram.
“Eduardo é uma figura que transita muito bem internacionalmente e independentemente do que possa acontecer no Brasil, mais do que nunca, é preciso manter isso. Não é sobre futebol. Essa é uma visão muito simplista”, declarou ela. O filho “03” do presidente foi o responsável durante o governo do pai por articular reuniões com representantes de direita e extremistas da política mundial, como Steve Bannon, que foi estrategista do ex-presidente americano Donald Trump.
Em nota, a Câmara declarou que o deputado “informou, no dia 23 de novembro, à Presidência da Câmara dos Deputados que ficará ausente do país entre os dias 23 de novembro e 5 de dezembro, quando estará em viagem de caráter particular ao Oriente Médio”. De acordo com a Casa Legislativa, a viagem dele não foi bancada com recursos públicos. “Não há ônus para a Casa”, afirmou a instituição. Questionada, a Câmara se recusou a enviar o ofício em que o deputado informa isso e alegou que é “um ofício interno”.