Marcelo Queiroga diz que alto custo dificulta incorporação de Zolgensma ao SUS

Remédio é usado para tratar crianças com atrofia muscular espinhal

  • Data: 25/10/2022 17:10
  • Alterado: 25/10/2022 17:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil
Marcelo Queiroga diz que alto custo dificulta incorporação de Zolgensma ao SUS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa de audiência pública da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado

Crédito:Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (25) que, diante das dificuldades orçamentárias, vê no fortalecimento de centros de reabilitação a alternativa para o tratamento de algumas doenças raras.

A afirmação foi feita durante sessão da Câmara dos Deputados que debate a incorporação do medicamento Zolgensma – para tratamento para crianças com atrofia muscular espinhal (AME) – no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A AME é uma doença de origem genética que impede o desenvolvimento adequado dos músculos. Em sua versão mais grave, costuma causar a morte de pacientes com menos de 2 anos de idade. A situação é complexa porque o Zolgensma é um dos remédios mais caros do mundo. Tratamentos à base do remédio chegam a custar cerca de US$ 2 milhões por paciente.

“É óbvio que o ministro da Saúde não pode fazer tudo o que quer, até porque o orçamento público é finito. É aquela teoria do cobertor curto. Cobre o pé e descobre a cabeça. Temos de fazer justiça distributiva para promover equidade, conforme dispõe a Constituição Federal”, disse o ministro na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

Queiroga lembrou que, em 2021, a pasta usou R$ 2,2 bilhões do orçamento com ações judiciais para atender 6,6 mil pessoas. “Isso é quase o custo da Farmácia Popular no Brasil”, disse.

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  • Data: 25/10/2022 05:10
  • Alterado:25/10/2022 17:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil









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