CBV celebra seleção feminina e duplas de vôlei de pelas medalhes em Londres 2012

Há dez anos, o vôlei brasileiro encheu de alegria a torcida brasileira. Foram quatro medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Neste fim de semana, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) celebra uma década da segunda medalha de ouro da história da seleção feminina no domingo (23.10), antes da disputa da Supercopa feminina 2022, entre Sesi Vôlei Bauru (SP) e Gerdau Minas (MG), em Bauru (SP). Já a prata de Emanuel/Alison e o bronze de Juliana/Larissa serão comemorados no sábado (22.10), nas finais do Aberto da etapa de Maceió (AL)  do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Em setembro, a CBV relembrou a prata da seleção masculina durante a Supercopa, em Recife.

“Foi em Londres que a seleção feminina conquistou o seu segundo título olímpico. E Emanuel, Alison, Juliana e Larissa colocaram o vôlei de praia brasileiro mais uma vez entre os gigantes do mundo. São atletas e comissões técnicas que escreveram seus nomes na história do voleibol. A CBV reverencia o legado de talento, dedicação e exemplo que eles deixaram para as próximas gerações. Essas homenagens darão ainda mais brilho às competições de praia e quadra deste fim de semana”, diz o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca.     

A prata em Londres foi a terceira medalha olímpica de Emanuel, ouro em Atenas-2004 e bronze em Pequim-2008 ao lado de Ricardo. Após o vice-campeonato em Londres, Alison conquistou o ouro quatro anos depois, no Rio-2016, com Bruno Schmidt. “Sou muito grato por essa medalha, porque ela me fez aprender muito. A ser um atleta diferenciado para chegar até ela, e um atleta muito melhor para continuar buscando a de ouro. Essa medalha de prata tem um sabor importante na minha carreira, ao lado de uma equipe vitoriosa. Já se passaram dez anos, e sou muito grato, é uma emoção muito grande. Ter conquistado a medalha ao lado do Emanuel me deixou ainda mais contente, porque ele sempre foi uma referência e um grande ídolo”, relembrou Alison, que estará em Maceió, assim como Emanuel e Juliana, e os técnicos Letícia Pessoa e Reis Castro – apenas Larissa, que mora nos Estados Unidos, não poderá comparecer. A cerimônia acontece durante as finais do Aberto, que começam às 19h na Praia de Pajuçara, com transmissão do sportv 2. 

“Foi um sonho realizado ter trazido uma medalha para o Brasil. Minha trajetória e da Larissa não podia ter ficado sem uma medalha, e 2012 foi um marco na minha vida”, destacou Juliana.

Supercopa terá presença de campeãs olímpicas 

Adenízia, Dani Lins, Fabiana, Fabi, Fernanda Garay, Fernandinha, Jaqueline, Natália, Paula Pequeno, Sheilla, Tandara e Thaísa. José Roberto Guimarães. Uma escalação que emociona qualquer fã de voleibol. Ninguém esquece a virada épica sobre os Estados Unidos que levou a seleção brasileira feminina pela segunda vez ao topo do pódio do evento esportivo mais importante do planeta. Depois da homenagem, duas das campeãs olímpicas estarão frente a frente na disputa da Supercopa, primeiro título da temporada feminina 2022/2023 de clubes. A levantadora Dani Lins, pelo Sesi Vôlei Bauru, e a central Thaísa, do Gerdau Minas. A partida acontece às 10h, com transmissão ao vivo da TV Globo e do sportv 2. A central Adenízia também estará presente no ginásio Ginásio Poliesportivo Paulo Skaf, em Bauru.  

“É muito legal esse tipo de lembrança. É muito bom recordar, valorizar os atletas e as conquistas. Fico muito feliz e grata por esta homenagem. Até hoje os jogos da nossa campanha em Londres 2012 são reprisados na TV. Foi uma façanha histórica, que me arrepia sempre que lembro. Vale a pena relembrar e deixar viva esta lembrança na memória dos torcedores”, diz Thaisa.