Brasil perde para os Estados Unidos e enfrenta China na última partida da Liga das Nações

Com ingressos esgotados, seleção fecha a primeira etapa da competição às 10h deste domingo, no ginásio Nilson Nelson

  • Data: 12/06/2022 08:06
  • Alterado: 12/06/2022 08:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Vôlei Brasil
Brasil perde para os Estados Unidos e enfrenta China na última partida da Liga das Nações

Crédito:Wander Roberto / Inovafoto / CBV

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Depois de duas vitórias consecutivas, a seleção masculina brasileira de voleibol sofreu a primeira derrota na Liga das Nações 2022.  Na tarde deste sábado (11.06), a equipe foi superada pelos Estados Unidos por 3 sets a 1  (25/21, 25/27, 20/25, 20/25), no ginásio Nilson Nelson, em Brasília (DF). O Brasil encerra a participação na primeira etapa da competição neste domingo (12.06), às 10h, contra a China. A TV Globo e o sportv 2 transmitem.

Alan, oposto, maior pontuador da partida, com 23 pontos: “Já sabíamos que seria um jogo difícil, pois o time dos Estados Unidos mexe as peças, mas o estilo de jogo não muda. Continuam jogando bem, sacando bem. Entramos forçando o saque, como sempre fazemos, mas hoje este fundamento não entrou como planejávamos. Temos que reconhecer os méritos deles, que sacaram e bloquearam muito bem. Eles tiveram um volume de jogo muito bom, enquanto nós não fizemos o nosso melhor jogo. Mexemos no time, mas não conseguimos nos ajustar. É ainda questão de treino, temos consciência que ainda há muito o que melhorar. Lá na frente encontraremos com eles de novo”.

Lucão, central, marcou 9 pontos, 4 de bloqueio: “O volume de jogo do time dos Estados Unidos fez a diferença. Eles conseguiram sacar melhor e quebraram a nossa recepção. Também tiveram mais paciência na finalização das jogadas, e assim fugiram do nosso bloqueio. Agora temos que pensar na China. Será um jogo em que precisamos entrar e vencer. Precisamos ter mais volume de jogo e colocar em quadra o que sabemos fazer”.

Bruninho, levantador, capitão da seleção masculina: “Nos dois primeiros sets jogamos bem, embora a partir do segundo set nosso saque já não tenha entrado tanto. Não fomos muito felizes no volume de jogo. Dominamos o terceiro set até a metade, mas a equipe deles cresceu bastante, e nosso saque não fez tanto efeito. Temos muito para evoluir, saque, defesa, sistema ofensivo. Sabemos que estamos apenas no início da Liga das Nações, e ficamos tristes pela torcida, que nos apoiou o tempo inteiro. Agora nossa atenção se volta para a equipe da China, que tem características muito diferentes da dos Estados Unidos, um outro estilo de jogo. Vamos estudá-los ainda hoje, e ver o que podemos melhorar para amanhã. Vamos buscar outra vitória para ficar entre os primeiros colocados”.

Gabriel Vaccari, ponteiro, marcou sete pontos, todos em ataques: “Todos que entram em quadra têm que contribuir de alguma maneira. Observar o jogo de fora, com muita energia, condições táticas. Avalio que poderia ter contribuído mais no bloqueio. O time dos Estados Unidos é muito ofensivo em todas as bolas. Temos que observar o que não funcionou e continuar melhorando”.

A Liga das Nações reúne as 16 melhores seleções de voleibol do planeta. Em 2022, a competição será realizada em duas fases. A primeira tem três etapas. Em cada uma, os times são divididos em dois grupos e cada um joga quatro vezes. Os grupos e os confrontos de cada semana são definidos por sorteio. Os oito melhores desta fase avançam para a fase final, que acontece de 20 a 23 de julho, em Bolonha (Itália).  

Após a etapa em Brasília, a seleção masculina embarca para Sofia (Bulgária), onde enfrenta Polônia, Sérvia, Irã e Bulgária, entre os dias 21 e 26. Em seguida, encara Alemanha, Canadá, França e Japão na terceira etapa, que acontece entre 5 e 10 de julho, em Osaka (Japão).

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  • Data: 12/06/2022 08:06
  • Alterado:12/06/2022 08:06
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  • Fonte: Vôlei Brasil









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