5 coisas para ficar de olho no GP do Japão da Fórmula 1

GP do Japão é a quarta corrida da temporada de 2024 da Fórmula 1 e promete trazer muitas emoções nas próximas madrugadas

  • Data: 05/04/2024 00:04
  • Alterado: 05/04/2024 00:04
  • Autor: Rodilei Morais
  • Fonte: ABCdoABC
5 coisas para ficar de olho no GP do Japão da Fórmula 1

GP do Japão acontece na madrugada deste domingo (07)

Crédito:Tokumeigakarinoaoshima/Wikimedia Commons

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A Fórmula 1 chega ao Japão neste final de semana e o ABCdoABC destaca 5 pontos para você prestar atenção na edição de 2024 do Grande Prêmio de Suzuka.

Confira a lista:

1. Visuais diferenciados

Equipes e pilotos prepararam novidades visuais para a prova japonesa de 2024 — de novas pinturas a capacetes estilizados, vários detalhes serão usados apenas uma vez na Fórmula 1.

A McLaren chega a Suzuka com uma pintura exclusiva para a etapa, com ondas azuis e brancas cobrindo o laranja papaia de seus carros, feita pelo artista MILTZ. A composição é feita no tradicional Edomoji e remete a obras de Hokusai, como A Grande Onda de Kanagawa. Lando Norris, um dos pilotos da equipe, aproveita também para usar um capacete diferenciado, substituindo seu verde tradicional por um branco e rosa.

Já a Ferrari não traz novidades em seu chassi vermelho, mas o monegasco Charles Leclerc homenageia o último piloto a morrer em decorrência de um acidente durante uma prova da Fórmula 1. O francês Jules Bianchi — amigo e mentor de Leclerc — faleceu em 2015 em decorrência de sua batida durante a prova de Suzuka de 2014.

2. Estrelas locais

Yuki Tsunoda é o único piloto local no grid de domingo, vindo no embalo de uma conquista de seis pontos na Austrália. A performance do japonês neste final de semana a bordo do VCARB 01 — carro da estreante Racing Bulls — é, com certeza, uma das mais aguardadas pelos fãs. Além disso, o jovem talento Ayumu Iwasa se junta ao compatriota durante o primeiro treino livre no circuito. 

Ayumu Iwasa, de 22 anos, ocupa a vaga de Daniel Ricciardo no primeiro treino livre do GP do Japão
Com Iwasa e Tsunoda nos volantes, é a primeira vez que o Japão tem dois representantes do país —na F1 — mesmo que nos treinos — desde 2009 (Imagem: Reprodução/X/Twitter)

E não é somente nos volantes que o público japonês tem representantes para se orgulhar: o chefe de equipe Ayao Komatsu vem trazendo a Haas por um caminho melhor do que o esperado nesta temporada — dada a última posição da equipe no ranking de construtores em 2023. 

Substituindo o italiano Günther Steiner, Komatsu foi promovido de seu cargo de engenheiro de corrida, que ocupava desde 2016. Até agora, a Haas já conseguiu encaixar três vezes seus carros na zona de pontuação — no ano passado inteiro, a equipe fez isso apenas em quatro oportunidades.

3. Fãs apaixonados

O público em Suzuka é especialmente apaixonado pela Fórmula 1 — e não é à toa. O circuito foi palco de momentos históricos do automobilismo: por quatros anos seguidos, a rivalidade entre Ayrton Senna e Alain Prost atingiu seu ápice nas curvas do Japão, que dividiram entre os dois os títulos de 1988 a 1991.

Ayrton Senna em 1988
Senna e Prost decidiram quatro títulos no GP do Japão (Imagem: Instituto Ayrton Senna/Reprodução)

Michael Schumacher foi outro a assegurar troféus de campeão na etapa japonesa, incluindo o do seu hexacampeonato. Foi neste momento que o alemão se isolou no número de títulos da Fórmula 1, ainda antes do hepta — marca que, posteriormente, Lewis Hamilton também atingiu.

4. Nova época do ano

    Quem está acostumado a perder o sono para assistir a prova no Japão deve ter reparado que a corrida acontece, pela primeira vez, no início do calendário da Fórmula 1. Isso significa que os dias de decisão em Suzuka se encerraram — mas é por um motivo justo.

    Com uma agenda cheia e a sustentabilidade em mente, a FIA decidiu antecipar a etapa japonesa tendo o restante do calendário em mente. Acontecendo em sequência do GP de Melbourne, na Austrália, as equipes reduzem seus deslocamentos através do globo ao longo do ano. A otimização de toda a logística de transporte de cargas e pessoas nesse processo significa menos emissões de gases de efeito estufa na conta do esporte.

    Ainda resta saber se o início da primavera vai influenciar de alguma forma o desempenho dos carros e dos pilotos em relação ao usual do circuito — que era visitado na metade do outono, usualmente.

    5. Pilotos com “sangue nos olhos”

      Antes da última etapa na Austrália, Max Verstappen estava há mais de um ano sem abandonar provas. A sequência foi interrompida graças a um problema de superaquecimento nos freios de sua Red Bull. O dominante piloto holandês deve retornar à pista com uma enorme sede de vitória — e caso consiga saciá-la, ele será o primeiro a vencer em Suzuka três anos seguidos desde Michael Schumacher de 2000 a 2002.

      Logan Sargeant, da Williams, é outro que retorna ao grid no Japão. No caso do americano, porém, ele nem chegou a largar em Melbourne: seu companheiro — o tailandês Alex Albon — bateu o carro durante os treinos, o que levou a equipe britânica a correr com apenas um de seus representantes. A escolha da Williams foi ceder o carro de Sargeant a Albon, que chegou em 11º.

      Programação do GP do Japão da Fórmula 1

      Quinta-feira, 4 de abril
      23h30 – Treino livre 1

      Sexta-feira, 5 de abril
      3h00 – Treino livre 2
      23h30 – Treino livre 3

      Sábado, 6 de abril
      3h00 – Classificação

      Domingo, 7 de abril
      2h00 – Corrida

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      • Data: 05/04/2024 12:04
      • Alterado:05/04/2024 00:04
      • Autor: Rodilei Morais
      • Fonte: ABCdoABC









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