Palestra no CIESP SBC foca na inovação

“Daqui há 2 ou 3 anos teremos dois tipos de empresas, as que inovam e as que morrem”. Com essas palavras Valter Pieracciani iniciou a palestra “Usina de Inovações – Cada Empresa tem sua Mágica”, realizada no CIESP SBC, em evento mensal do DETEC – Departamento de Tecnologia.

Valter é inventor, empresário, professor universitário e especialista em modelos inovadores de gestão de competitividade, criador de patentes e negócios inovadores. Autor de alguns livros sobre inovação, cujo mais recente recebe o mesmo nome da palestra.

“Nós nunca pararemos de inovar. A inovação está dentro da gente, foi o toque que Deus nos deu. Quando Deus toca o homem e dá o dom, eu acho que foi o dom de inovar. Somos os únicos seres do planeta a fazer isso. Karl Max dizia que o pior tecelão é capaz de tecer uma teia melhor do que a melhor aranha. O tecelão faz, erra, acerta, refaz, desafiado por fazer a melhor teia. Essa é a nossa diferença para os outros seres e por isso dominamos o mundo, porque somos capazes de inovar. No momento em que isso entra nas organizações, quando chega no mais humilde funcionário, quando ele percebe que pode colocar esse dom divino para funcionar, a organização muda. E disso que nos ocupamos nos últimos 20 anos, fazer organizações comuns virarem organizações inovadoras.”, explicou.

Valter Pieracciani falou sobre importância da inovação como geradora de desenvolvimento econômico. “Se recondicionarmos o olhar sobre tudo o que fazemos vamos enxergar inovação. A inovação pode ser puxada por uma mudança de mercado, uma demanda do cliente ou empurrada por uma nova tecnologia.”

De acordo com o autor, inovar não é só criar novos produtos ou processos, inova-se, por exemplo, na maneira com que o gestor cuida do seu negócio, fazendo as coisas de forma diferente e mais produtivas, por exemplo. Ele citou também a inovação de significado, exemplificando como um simples cadeado, desses utilizados em malas ou em armários de academia, pode ser transformado em mais do que um item de segurança, mas em um acessório.

Ele também alertou que quando se fala em inovação não existem ideias reprovadas, existem ideias que não se aplicam naquele momento, mas podem ser revisitadas: “As ideias precisam ser tratadas como um bem precioso”, finalizou.